Infelizmente não sou assinante, não tendo acesso a todo o artigo.
Neste momento continua a greve dos professores que afecta alunos e pais, os alunos porque ainda estão a ter uma pior formação que em plena pandemia e os pais, porque a maioria não tem aonde os deixar e não podem faltar constantemente ao emprego, pois arriscam-se a perdê-lo, sabemos que eles abundam e são fáceis de conseguir...
Nos transportes a CP já vai na terceira greve desde o início do ano e já tem uma nova greve prevista para o próximo mês.
Os passageiros tal como eu pagam o passe e têm de enfrentar diariamente uma tortura para chegar ao trabalho e após o expediente outra para chegar a casa.
Eu felizmente considero-me uma sortuda, porque tenho outras alternativas, mas a maioria das pessoas não tem.
Viram a noticia do que aconteceu no comboio na linha de Sintra?
Felizmente ninguém se aleijou gravemente!
Nos passados dias 8 e 9 de Março houve a greve dos médicos que compreendo perfeitamente e que na maioria das vezes não o fazem.
Como trabalho num serviço de cirurgia, posso dizer que do meu serviço ficaram 10 doentes por operar simplesmente porque o bloco não abriu.
Consegui ligar a tempo aos doentes para não virem em vão.
No próximo dia 17 de Março é greve da Função Pública e os enfermeiros vão junta-se a esta greve.
Se têm alguma consulta, exame, tratamento ou cirurgia o mais provável é não acontecer.
O dever à greve é um direito do trabalhador, mas eu não gosto de prejudicar quem não tem culpa.
Na minha consciência não faz sentido.
E não, o que está acontecer no nosso país é grave, não é só a guerra que o está afectar, muito menos no SNS, cuja culpa vem de sucessivos governos de há mais de 20 anos.
No passado domingo regressei ao Casino de Lisboa, para ver a tão aguardada peça de teatro" Trair & Coçar é só Começar!"
Repito aguardada porque tivemos de esperar dois meses para a ver, os bilhetes estão esgotados felizmente a sala têm enchecido!
E igualmente por estar curiosa por ver pela primeira vez, o actor tão querido pelo público José Raposo!
"A comédia retrata as confusões da empregada Palmira que numa série de divertidos mal-entendidos leva os seus patrões a pensarem que estão a ser alvo de infidelidades. A peça gira à volta dessas meras hipóteses de adultério geradas por equívocos e muitas confusões. Palmira, a nossa personagem central, consegue virar de cabeça para baixo a vida de três casais e instaurar a dúvida entre todos! Trair e Coçar é só Começar é uma típica comédia de costumes cuja proposta é fazer rir a partir de situações onde qualquer um de nós se pode ver envolvido. A trama tem início no quotidiano de um casal de classe alta às vésperas do seu 16º aniversário de casamento. Ela recebe de um anónimo uma caixa de chocolates. Ele desconfia de um encontro marcado na sua própria casa, pela mulher e a sua melhor amiga. Os dados estão lançados, pela mão da nossa divertida Palmira! "
Muitos da minha geração cresceram a ver o actor nas nossas novelas ou mesmo peças de teatro que passavam na RTP e ele é simplesmente hilariante!
A sua personagem Palmira só cria confusão na vida dos seus patrões, amigos e vizinhos para faturar!
O quanto guardar um segredo não vale...
Todo o elenco é maravilhoso, hilariante e a cumplicidade entre os actores é notória.
Foram duas horas bem passadas chorei a rir!
O actor Rui Unas também é um prato e gostei muito de ver o actor Carlos Areia regressar aos palcos.
No fim o José Raposo falou com o público agradecendo o seu sucesso que a peça tem tido e informou que devido ao sucesso a peça que estreou em Outubro vai prolongar-se até ao verão.
Se puderem comprem já o vosso bilhete, que no fim da peça vai puder lavar as vistas!
Espero que tenham tido um fim de semana relaxante e tenham recarregado as baterias para uma nova semana.
Há cerca de dois anos que comecei a ouvir podcasts estrangeiros, mas a rádio Observador tem sido uma descoberta fantástica, cujos podcats e artigos são de uma excelente qualidade e profissionalismo.
No post de hoje partilho a recente descoberta o Podcats "Porque sim não é resposta!", com o psicólogo Eduardo Sá, conhecido por muitos de nós nos programas de televisão e telejornais.
Sempre admirei a sua maneira calma de abordar os variados assuntos tal, como a sua maneira de fala para que a maioria das pessoas compreenda e o seu bom senso.
Neste programa fala-se sobre filhos, amores, escolas, tribunais e mesmo sobre as nossas dúvidas existênciais.
O podcast é de segunda a sexta às 17h00 e os ouvintes podem enviar as suas questões para o programa, através do número 917698051 ou para eduardosa@observador.pt .
O post de hoje é sensível e não tem nenhuma intenção de ofender ou ridicularizar seja quem for.
O seu intuito é de falar e tentar compreender através de outras opiniões e experiências pessoais o género não binário e o género fluido.
O termo não binário refere-se a pessoas que não se identificam com um género especifico, ou seja, masculino ou feminino e o género fluido as pessoas caracterizam por terem diferentes identidades de género
em diferentes momentos.
Confusos? Não são os únicos!
Eu entendo os transexuais, são as pessoas que desde tenra idade sentem que nasceram no corpo errado, sofrendo muito com isso ao longo da sua vida.
Vi ao longo dos anos vários documentários médicos e de histórias pessoais, não tenho dúvidas e compreendo perfeitamente.
Compreendo os homossexuais, os bissexuais cada um é livre de amar quem quiser desde que seja de comum acordo!
Podem perguntar mas quem sou eu para tentar entender ou querer entender?
A compreensão faz parte da aceitação e aplica-se a quase tudo na nossa vida diária evitando discriminações de qualquer tipo.
A única coisa que não entendo é as paradas gays!
Desculpem, mas os heterossexuais não fazem esse tipo de paradas para mim não faz sentido!
Há uns anos atrás vi uma mulher nova com um crachá no peito a dizer "Sou heterossexual!".
Não entendi o sentido daquela " publicidade" e continuo a não entender.
Voltando ao tema central, neste momento não consigo entender como uma pessoa não se identifica com os géneros binários.
Para mim faz passar a mensagem que a pessoa não tem identidade própria e não sabe quem é?
O género fluido ainda é mais difícil de entender, em determinados momentos pode-se sentir mulher e noutro homem.
O que considero grave é que a maioria das redes sociais e marcas "promovem" uma mensagem que parece que é moda!
Não sentem isso?
Deviam sim encontrar uma maneira simples para as pessoas entenderem este novos géneros e aceitarem-nos mais naturalmente!
Sim eu sei, o mundo demora muito tempo a aceitar as diferenças!
Um rápido tema nada a ver com o anterior, expliquem-me por há pessoas a casar com árvores, por objectos, ou com elas próprias, divorciando-se passado um tempo?
Para os mais distraídos por enquanto é só no estrangeiro que é permitido!
Não há um limite?
Relembro novamente que o tema de hoje não foi falado para discriminar, se por algum motivo deixei algum de vocês desconfortável não foi essa a intenção!